Sobre o festival
Fundado em 2013, o Festival de Música Erudita do Espírito Santo ocupa, hoje, um lugar de destaque no cenário nacional, pela qualidade e pelo ineditismo de sua produção artística e de suas diversificadas ações de acessibilidade, formação e fomento à ópera e à música de concerto.
Com direção geral de Tarcísio Santório, direção artística de Livia Sabag, direção executiva de Natércia Lopes e coordenação musical de Gabriel Rhein-Schirato, o Festival acontece anualmente e apresenta, ao longo do mês de novembro, uma série de espetáculos e concertos construídos em torno de temas curatoriais – que dialogam com questões importantes da atualidade, com ênfase na música contemporânea, música brasileira e latino-americana, e em obras de compositoras.
Dentre essas apresentações, estão os Concertos de Câmara, com curadoria de profissionais convidados a cada edição; os Concertos Itinerantes e o Ópera nos Bairros, voltados para comunidades e setores da sociedade que geralmente não têm acesso às salas de espetáculo, e o concerto de encerramento do Festival, com a Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo, realizadora do Festival ao lado da Companhia de Ópera do Espírito Santo. Além disso, o Festival apresenta todos os anos, em sua abertura, uma ópera inédita concebida pelo Núcleo de Criação de Ópera, que promove a criação de novas obras brasileiras a partir de processos colaborativos.
A programação do Festival conta também com outros projetos, que acontecem ao longo do ano, como o VOE (Vitória Ópera Estúdio), programa de formação e aperfeiçoamento para artistas estudantes e profissionais da área de ópera, o Opera-cional, curso de capacitação profissional em funções técnicas de espetáculos operísticos, e o Concurso de Canto Natércia Lopes.
O Festival passou a exercer, a partir da edição de 2020, uma influência significativa nas poéticas das transmissões audiovisuais da música de concerto no Brasil, assim como na programação de obras de compositoras, e é, hoje, o único festival da América Latina que mantém um projeto permanente de criação de novas óperas, o que tem colaborado para o avanço na dramaturgia musical operística contemporânea e para a divulgação de artistas brasileiros no exterior.
Além do aumento exponencial dos acessos aos links das transmissões, nos últimos anos o reconhecimento do Festival de Música Erudita do Espírito Santo pode ser percebido nas excelentes matérias e críticas publicadas em grandes jornais e revistas do país, como a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo, e o Globo. Esse reconhecimento também se traduziu na dupla vitória, 2023 e 2024, do prêmio mais importante da categoria ópera no Brasil, o Prêmio Lauro Machado Coelho, da prestigiada Revista Concerto.
Equipe
produção
Júlia Silva Produtora Executiva
Fabio Prieto Produtor Logística
André Estefson Produtor Operacional e Iluminação
Rafaella Vagmaker Produtora Iniciativas
Grasi Teodoro Produtora Oses
Morgana Santório Assistente de Produção
Talita Silva e Fells Kenstein Recepção
Irineu Franco Perpetuo Traduções
administração
Beatriz Nogueira Analista de administração
ContStart Contabilidade
comunicação
Érika Piskac Analista de comunicação
Gabinete Gráfico Design gráfico
Fábio Prieto Fotógrafo
Livia Sabag, Yara Caznok e Guilhermina Lopes Redação de textos
sonorização
David Carlos Produtor técnico
Ronald Igidio Produtor técnico
Ipanema Microfonação
transmissão audiovisual
Ursula Dart Direção de fotografia
Belquior Guerrero Direção de Corte e Assistente Musical
Ladart Filmes Transmissão ao vivo
Wesley Higino Legenda
Sobre a COES

A Companhia de Ópera do Espírito Santo (COES) é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 10 de janeiro de 2011 pelo Diretor Presidente Tarcísio Santório.
O projeto da Companhia foi elaborado e concretizado a partir de resultados de pesquisas acadêmicas e estudos sobre o mercado de trabalho de artistas e técnicos do campo da cultura formados ou residentes no Espírito Santo.
A COES tem como principal objetivo atuar na área de gestão cultural, visando a democratização da cultura através da criação, divulgação, produção, difusão e preservação de projetos culturais. Além disso, tem como objetivo fortalecer as várias linguagens culturais, assim como conscientizar artistas, produtores, gestores públicos, agentes culturais e a comunidade da importância da cultura operística como possibilidade de desenvolvimento humano, cultural e econômico.
diretoria atual
Tarcísio Santório Presidente
Júlia Sodré Superintendente
Natércia Lopes Diretora Secretária
Luciana Idalina Costa (efetiva) e Henrique Pelek (suplente) Conselho Fiscal
Agradecimentos
governo federal
Ministério da Cultura
Lei Rouanet
governo do estado do espírito santo
Renato Casagrande Governador
secretaria de estado da cultura
Fabricio Noronha Secretário de Estado
Carolina Ruas Subsecretária de Estado da Cultura
Joemar Bruno Zagoto Subsecretário de Estado de Gestão Administrativa
Maria Theresa Bosi Subsecretária de Estado de Fomento e Incentivo a Cultura
Casa da Música Sônia Cabral
COES – Cia de Ópera do Espírito Santo
OSES – Orquestra Sinfônica do Espírito Santo
Shell
Fecomercio ES
SESC
Hotel Senac Ilha do Boi
Baluarte
amigos e familiares
Ana Maria Sabbag
Aylton Escobar
Eliane Coelho
Escola de Música Gabriel Camargo
Eurico Ferreira
Eva Nogueira
Fábio Bezuti
Guilhermina Lopes
Helder Trefzger
Helena Nielsen
Irineu Franco Perpétuo
João Luiz Sampaio
Juan Pedro Sabbag Salazar
Marco Antônio da Silva Ramos
Memélia de Carvalho
Rainer Nielsen
Rede Gazeta
Revista Concerto
Susana Cecília Igayara
Tânia Silva
Vera Maria Gatto Bijos
Victor Braga
Equipe Técnica e Artística da COES, Oses e Festival
Equipe Técnica e Artística Sesc e da Casa da Música Sônia Cabral
Sustentabilidade
Evento neutro
Com patrocínio master da Shell, a programação do 13º Festival de Música Erudita do Espírito Santo recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o selo Evento Neutro Azul, que certifica a compensação das emissões de carbono geradas pela realização do evento.
A neutralização foi realizada por meio do apoio a um projeto certificado, com foco em agricultura regenerativa e manejo sustentável do solo, promovendo a recuperação ambiental e a preservação da saúde dos ecossistemas. Essa iniciativa, pioneira no Estado, reforça o compromisso do festival com a sustentabilidade e a integração entre cultura e responsabilidade climática.
Foi realizado um inventário prévio de nossas emissões de gases de efeito estufa (GEE) relativas às atividades programadas para 2025 e a compensação de 100% das emissões foi feita por meio do apoio a Usina Hidrelétrica Salto Pilão, um projeto que produz energia renovável com baixo impacto ambiental.
Escaneie o QRCode ao lado para saber mais sobre o projeto apoiado e o funcionamento da compensação do carbono.
O Festival de Música Erudita do Espírito Santo realiza, anualmente, uma série de projetos que promovem a democratização do acesso à arte, criação e inovação artística, igualdade de gênero, formação profissional e valorização da cultura brasileira.
Buscamos fortalecer a presença feminina na equipe e nas programações do Festival, oferecer cursos de formação e capacitação com profissionais altamente qualificados e fomentar a produção cultural brasileira, sempre com o compromisso de levar a música de concerto para as ruas, centros de convivência, escolas e comunidades de Vitória e de outras cidades do estado do Espírito Santo, tornando a arte acessível a todos.
Dessa forma contribuímos para os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):




Edições anteriores






Sob a direção artística de Livia Sabag e curadoria dos concertos de câmara de João Luiz Sampaio, a 12ª edição teve como título Arenas do Íntimo, e abordou as relações entre a esfera íntima e a esfera pública no mundo contemporâneo.
Um dos destaques desta edição, foi a ópera Clitemnestra, criada pelo Núcleo de Ópera do Festival. A obra recebeu o mais importante prêmio da categoria no Brasil, o Prêmio Lauro Machado Coelho, da Revista Concerto, já concedido ao Festival no ano anterior pela criação de Contos de Julia.
Em função do grande número de inscrições de estudantes e jovens profissionais de todas as regiões do Brasil, o VOE (Vitória Ópera Estúdio) ampliou consideravelmente a oferta de bolsas para todos os módulos oferecidos pelo programa. Além disso, retomou o seu caráter internacional, ao trazer o renomado encenador italiano Marco Gandini para atuar como professor e como diretor cênico do espetáculo La Scala di Seta, de Gioachino Rossini, obra estudada e interpretada pelos alunos na 5ª edição do VOE.






A 11ª edição foi uma das mais marcantes da história do Festival, tanto pelo crescimento e solidificação de projetos desenvolvidos nos anos anteriores, como pelo estabelecimento de novas colaborações artísticas, como a da OSES – Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, que foi correalizadora em diversos projetos do Festival.
Sob a direção artística de Livia Sabag, e curadoria de João Luiz Sampaio, o Festival realizou pela primeira vez em uma única edição, um conjunto de cinco iniciativas voltadas ao gênero operístico: o 4º VOE (Vitória Ópera Estúdio), projeto de formação que recebeu alunos de todo o Brasil, o 4º Ópera nos Bairros, o 3º Opera-cional (projeto de formação para técnicos do campo da ópera), o 2º Concurso de Canto Natércia Lopes, e o Núcleo de Criação de Ópera.
Dentre os concertos e espetáculos, teve um destaque especial a ópera Contos de Julia, criada para a abertura do Festival. A produção, regida pelo maestro Gabriel Rhein- Schirato e dirigida pela encenadora Julianna Santos, ganhou o Prêmio Lauro Machado Coelho de Ópera, da Revista Concerto, considerado o mais importante da área no Brasil.




O 10º Festival trouxe como inovações a encomenda de obras para a sua abertura, incluindo um ciclo de canções e uma ópera, e a expansão das ações socioeducativas, com apresentações em espaços públicos e intervenções artísticas na cidade. A programação teve como eixo central as diversas relações do homem com o tempo e percepções da própria existência humana através dessas relações. Além das estreias de O Tempo e o Mar, ciclo de canções de Marcus Siqueira com poemas de Geraldo Carneiro, e de A Procura da Flor, ópera de André Mehmari e libreto de Carneiro, tivemos, dentre os destaques desta edição, a estreia brasileira de Dar Templo ao Tempo, de Eurico Carrapatoso.




A edição de 2021 do Festival, intitulada Poéticas de Sombra e de Luz, refletiu sobre o papel da arte em momentos de crise, explorando as relações interpessoais e a complexidade humana. Com ênfase nos temas do amor e da morte, o repertório apresentou obras dos séculos XX e XXI e mais uma vez contou com uma forte presença de obras de compositoras, além da participação de compositores portugueses. Metade dos concertos foram realizados em formato híbrido, com público presencial e transmissão ao vivo, ampliando o alcance do Festival e contribuindo para a divulgação de um repertório pouco conhecido, bem como para a divulgação de músicos brasileiros e da cena capixaba.





A partir de 2020, o Festival teve seu projeto artístico reformulado pela premiada encenadora de ópera Livia Sabag, curadora convidada da 8ª edição, e inaugurou uma linguagem audiovisual de concertos transmitidos online, dirigidos pela cineasta Úrsula Dart. Com o tema Fronteiras: interdição e permeabilidade, a programação destacou compositores brasileiros, portugueses e latino-americanos, com ênfase em obras de compositoras. Dos quarenta compositores do repertório apresentado, vinte e dois eram mulheres. As inovações resultaram em uma indicação ao Prêmio da Revista Concerto na categoria Reinvenção na Pandemia.





A 7ª edição manteve a programação itinerante e realizou mais oito concertos, duas óperas encenadas e um curso de formação, totalizando vinte apresentações. O destaque nesse ano foi a Ópera Carmen, com mais de cento e quarenta artistas em palco, incluindo grandes nomes como Luciana Bueno, Fernando Portari, Homero Velho e Gabriela Pace.




Em 2018, o Festival de Música Erudita do Espírito Santo ultrapassou mais uma vez o espaço do teatro, com uma programação diversificada e gratuita de música clássica e ópera na Grande Vitória, que incluiu: o circuito itinerante em escolas da rede pública de ensino, asilos e igrejas e patrimônios; a 5ª Exposição de Artes Visuais Patrimonial; uma homenagem ao maestro Roberto Duarte e ao professor capixaba Alceu Camargo; oito concertos; uma ópera brasileira encenada; e um espetáculo músico-teatral em homenagem ao Dia da Consciência Negra, dirigido pela ativista Kiusam de Oliveira.





Na edição de 2017, foi destaque o Festival Itinerante nas praias, que aconteceu em escolas da rede pública de ensino e em um asilo. Outro projeto do Festival, a Mostra de Artes Visuais, teve a coordenação da artista plástica Vânia Caus. Destacamos ainda a presença da pianista Linda Bustani, do violonista Turíbio Santos, da soprano norte-americana Maria Russo, do pianista Fábio Bezuti e o retorno da cantora lírica brasileira Eliane Coelho.




Em 2016, o Festival contou com a presença dos pianistas Eduardo Monteiro e Nahim Marun, do maestro Gabriel Rhein-Schirato, da cantora Caroline de Comi, e da encenadora Livia Sabag, no 2º Vitória Ópera Estúdio, entre outros.




Apresentaram-se no 3º Festival, entre outros artistas, o pianista Christian Budu, o barítono uruguaio Alfonso Mujica e o pianista Fábio Bezuti. A edição contou também com o lançamento do livro Inventário do Acervo da Companhia de Ópera do Espírito Santo, coordenado e pesquisado por Leila Valle e Tarcísio Santório.



Em 2014, Tarcísio Santório passou a dividir a direção do Festival com a cantora capixaba Natércia Lopes. A 2ª edição recebeu críticas positivas na mídia nacional referentes ao Concerto de Abertura e à montagem da ópera Barbeiro de Sevilha, e ficou marcada por receber a cantora Eliane Coelho, em sua primeira apresentação no estado do Espírito Santo.





A primeira edição do Festival aconteceu de 3 a 30 de novembro de 2013, no Teatro Carlos Gomes, em Vitória, e contou com cantoras como Rosana Schiavi e Carolina Faria e o pianista Ney Fialcow. Foram dezenove apresentações, com um público de aproximadamente seis mil pessoas.