Belquior Guerrero é Doutor e Mestre em Performance Musical pela Universidade de Aveiro (Portugal) e Bacharel em Violão Erudito pela Universidade Estadual de Maringá. Iniciou seus estudos musicais aos 5 anos e, aos 12, dedicou-se a instrumentos de cordas dedilhadas. O músico é responsável pela estreia de várias obras de compositores europeus e latino-americanos e atua como solista, regente e camerista em ciclos de concertos e festivais no Brasil e em Portugal. Atualmente, é professor de Violão Clássico na Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES).
Carla Cottini é uma renomada soprano brasileira reconhecida por suas performances no mundo da ópera. Ela ganhou destaque por sua interpretação de papéis em óperas de compositores como Mozart, Puccini, Bellini, Verdi, Donizetti, Humperdinck, Massenet, Händel, Lehár, Bernstein, entre outros. Cottini já se apresentou em várias das principais casas de ópera pelo mundo, incluindo o Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Sala São Paulo, Palau de la Música em Valência, DeutscheOper Berlin e Teatro Regio di Parma.
Além de seu repertório operístico, Carla Cottini é membro líder da Orchester des Wandels na Alemanha, que atualmente está em tour com as Bachianas Brasileiras no. 5 e se dedica também a seus dois duos de câmera: com o pianista Ricardo Ballestero, está em constante atividade e atualmente também em gravação de seu primeiro álbum. Com Elenora Pertz, viaja pela Europa com o recital DUAS.
O pianista capixaba Cláudio Thompson é mestre em Música pela UDESC, com especialização em Piano Acompanhamento, e bacharel em Piano pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro (CBM-RJ). Atuando como solista e músico de câmara, apresentou-se em diversas cidades do Brasil, além de Sunchales e Buenos Aires (Argentina), Berlim (Alemanha) e Oxford (Reino Unido). Dedica-se ao repertório de compositores nascidos ou naturalizados capixabas, atuantes no século XX, bem como ao repertório contemporâneo para Piano Solo e Toy Piano (Piano de Brinquedo), sendo um dos fundadores do “Toy Piano Brasil”. Sua discografia inclui os álbuns Music to Heal the World (2022), A Coroa de Sonho (2022), Melhor Companhia (2016) e a participação no álbum The Universe Shall Conspire to Love (2013).
Christian Munawek iniciou seus estudos de música em Santa Rosa – RS na Orquestra Jovem Santa Rosa, onde aprendeu violoncelo, teoria musical e prática em conjunto. Ainda com esse grupo participou de turnê pelo estado do Rio Grande do Sul no projeto SESI Catedrais no período de 2008 – 2012. Também é formado em teoria musical e flauta doce pelo Seminário Concórdia, São Leopoldo – RS. Sua principal formação é em violoncelo tendo realizado vários festivais como Festival Internacional de Inverno de Vale Vêneto, Festival Internacional SESC Pelotas, Encontro de Violoncelos de Porto Alegre e Oficina de Música de Curitiba participando de masterclasses, música de câmara e concertos com orquestras. É graduado em Bacharelado em Violoncelo pela Universidade Federal de Santa Maria sob a orientação da Profa Dra Angela Maria Ferrari. Foi professor de violoncelo e instrutor de música da Orquestra Jovem Recanto Maestro e também integrante do Conjunto de Câmara Recanto Maestro desde sua criação em 2015 até 2019. Realiza frequentemente concertos de música de câmara, com orquestra, recitais solos, masterclasses e participa como professor em festivais. Atualmente integra o naipe de violoncelos da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e da Camerata SESI – ES.
O maestro Cleiton Xavier é formado em Música pela Faculdade Mozarteum. Estudou piano com Sheila Glaser e canto com Benito Maresca e Mariana Cioromila. Ao longo dos últimos anos, recebeu diversas premiações, incluindo quatro categorias no Concurso Internacional de Coros de Curitiba, Troféu Ernst Mahle e Prêmio de Artista do Ano pela Câmara de Suzano. Atua como regente e ministra aulas de técnica coral e interpretação do repertório em várias cidades do país. Foi assistente de curadoria da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e, desde 2024, exerce a função de assistente de direção artística do Festival.
Danilo Klem é bacharel em flauta transversal pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, sendo orientado por Eduardo Monteiro e Afonso Oliveira, e pós-graduado em educação musical. Sua vida musical começou aos sete anos de idade, tocando na igreja. Mais tarde, aprofundou seus estudos com aulas particulares, e no conservatório da cidade de Nova Friburgo (RJ). Atuou na banda municipal Campesina Friburguense e na Orquestra Sinfônica Cândido Mendes -RJ. Participou de diversos master-classes com flautistas renomados, como: Hélder Teixeira, Ruben Shuenck, Rogério Wolf e Alexandre Penna.
Fez estágio na Orquestra Sinfônica da UFRJ e na Big Band UFRJazz. Participou do festival Brasil-Alemanha, e foi artista convidado da Orquestra Fundação Cesgranrio, com direção do consagrado Maestro Isaac Karabchevisky. Atualmente atua como flautista e piccolista da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, e integra o Quinteto de sopros 5 Linhas.
Danilo Oliveira é Bacharel em Música (Clarinete) pela UNESP e pós-graduado em Música com ênfase em Educação Musical. Atuou na Orquestra Experimental de Repertório (SP), Banda Jovem do Estado (SP) e Orquestra Jovem Tom Jobim (SP). Vencedor do concurso Jovens Solistas da Banda Jovem do Estado de São Paulo (2012), participou de festivais como o de Campos do Jordão e Mattheiser Sommer-Akademie (Alemanha). Atualmente é clarinetista da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, professor no projeto Música na Rede e no Instituto Cultura Viva.
David Scardua de Aquino, natural de Vitória, Espírito Santo, é um profissional versátil formado em Comunicação Social/Jornalismo e Artes Visuais pela UFES, com estudos em figurino, caracterização e cenografia, no Rio de Janeiro, e em Cosmetologia na Flórida, EUA. Destacou-se em montagens de óperas como Pagliacci, Madama Butterfly e O Barbeiro de Sevilha, além de peças teatrais como Mefisto e Um Corpo que Cai. Seu trabalho detalhista na caracterização de personagens enriquece a experiência visual e emocional do público, elevando a qualidade das produções nas quais participa.
Denise de Freitas é vencedora do prêmio APCA 2024 como melhor intérprete/cantora lírica pela sua personal Judith, na ópera “O castelo de Barba Azul”, de Bela Bartók, no Teatro Municipal de São Paulo.
Com apresentações nos teatros e salas mais renomados do Brasil, Denise tornou-se intérprete dos grandes personagens para voz de mezzo-soprano.
Ao longo de seus trinta anos de trajetória, é detentora de diversos prêmios como: Associação Paulista de Críticos de Arte e Carlos Gomes.
Ao trabalhar com renomados maestros, acumula um extenso repertório sinfônico, incluindo Mahler, Wagner, Brahms, Ravel, Hendel, Falla, Verdi e Rossini.
Bacharel em Fagote pela (UNIRIO) e pós graduado em educação musical pela Unyleya. Iniciou seus estudos no fagote em 2010 com o Prof. Elione Medeiros. Já participou de diversos festivais adquirindo conhecimento com os principais fagotistas do Brasil e Internacionais: Ariane Petri, Paulo Andrade, Ronaldo Pacheco, Francisco Formiga, Fábio Cury, Benjamin Coelho, Matthias Racz, David Tomas, entre outros. Foi 1º fagote na Osbjovem em 2012, e na OSBM em 2013. Á frente da Oses já esteve como solista nos anos 2016, 2017 e 2021, solando obras importantes como a Ciranda das Sete Notas de H. Villa-Lobos e o Concerto em D menor de Antonio Vivaldi. Atualmente é chefe de naipe na Oses, professor do Programa Música na Rede e professor do Projeto Vale Música.
Carioca, Eliane Coelho diplomou-se na Escola Superior de Música e Teatro de Hannover, para depois seguir uma brilhante carreira internacional. De 1983 a 1991 esteve contratada pela Ópera de Frankfurt e, em seguida, pela Ópera de Viena, na qual recebeu o título de Kammersängerin em 1998. Neste prestigioso espaço e em muitos outras cidades como Stockholm, Munique, Berlin, Dresden, Nice, Marseille, Copenhagen, Nápoles, Torino, Catania, Sofia, Bucareste, Praga, São Petersburgo, Valência, Zurique, Tóquio, no Festival Aix-en-Provence e nos teatros La Scala e Bastille, dentre outros, atuou em numerosos papeis como: Tosca, Butterfly, Turandot, Maria Stuart, Fedora, Madeleine (Andrea Chenier), Arabella, Salomé e Herodiade (Strauss), Margherita e Elena (Mefistofele), Elettra (Idomeneo), Lady Macbeth, Leonora (Trovatore), Aida, Desdemona (Otello), Lina (Stiffelio), Elena (Vespri Siciliani), Elisabetta (Don Carlo), Elvira (Ernani), Abigaille (Nabucco), Helene (Jerusalem), Lulu. Teve como companheiros de cena: Plácido Domingos, José Carreras, Leo Nucci, Renato Bruson, Ferruccio Furlanetto, Samuel Ramey, e esteve sob a regência de Zubin Metha, Riccardo Chailly, Sir Colin Davis, Donald Runnicles.
Pianista e preparador vocal, se apresentou e lecionou em instituições como Teatro Municipal de São Paulo, Theatro São Pedro, Festival de Inverno de Campos do Jordão, Fundação Clóvis Salgado, Festival de Música Erudita do Espírito Santo, Vitória Ópera Estúdio, Festival Amazonas de Ópera, Festival de Ópera San Luis Potosí (México), Castleton Festival, Crested Butte Music Festival, CoOPERAtive, Manhattan School of Music, Westminster Choir College e Carnegie Hall (EUA), Accademia Vocale Lorenzo Malfatti, Florence Voice Seminar e La Lingua della Lirica (Itália), L’art du Chant Français (França) e Teatre Municipal de Girona (Espanha).
É formado em Comunicação e Artes pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Recebeu os prêmios APETESP, APCA, Sesc de Teatro SP, Prêmio Shell de Teatro, Prêmio Cultura Inglesa de Teatro, Prêmio Carlos Gomes de Ópera, Festival de Cinema de Paulínia e Prêmio SESC de Dança de Belo Horizonte. Criou diversos figurinos para teatro, óperas, musicais e espetáculos de dança, entre eles: Joana Dark, Paraíso Perdido, Evangelho Segundo Jesus Cristo (teatro); Bodas de Fígaro, Romeu e Julieta, O Guarani e Faustaff (ópera); My Fair Lady, West Side Story, O Rei e Eu e Evita (musical); Cubo, de Susana Yamauchi; Vem Dançar e Baoba, da Cia Cisne Negro, e Samba, da Cia Studio 3 (dança), entre outros.
Clarinetista natural de São Paulo Capital, Rafael Cláudio é Bacharel em Clarinete Solo pelo Instituto de Artes – UNESP na classe do professor Sérgio Burgani.
Tem formação pela escola de música EMESP – Tom Jobim; Escola municipal de Música.
Atuou como músico e chefe de naipe da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo (OJESP) entre 2017 e 2023, e integra atualmente a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (OSES) como Clarinetista e Claronista.
Participou de festivais internacionais como FEMUSC, Festival Internacional Sesc de Música – Pelotas, e Gramado in Concert, além de intercâmbios com alunos do Conservatório de Paris e atividades junto à Youth Orchestra of the Americas (YOA). Atua como monitor na Orquestra OCA sinfônica e instrutor de clarinete no projeto Música e Arte na Capital (Vitória/ES), além de ministrar aulas particulares. Sua trajetória reúne sólida experiência orquestral, prática camerística, participação ativa em projetos educacionais e culturais.
Rafael Stein é tenor, formado em Pedagogia e em Canto e Arte Lírica pela FFCLRP-USP. Integra a Cia. Minaz desde 2010, atuando como solista, professor e coordenador pedagógico. Possui ampla experiência em ópera e teatro musical, tendo interpretado papéis como Don José (Carmen), Rodolfo (La Bohème), Alfredo (La Traviata), Rinuccio (Gianni Schicchi), Jesus (Jesus Christ Superstar) e Tony (West Side Story).
Foi premiado no 16º Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas com o Prêmio Especial Sarzana-Itália e participou do Festival de Ópera de Sarzana, na Itália. Atuou também na 35ª Oficina de Música de Curitiba e apresentou-se com a Orquestra Filarmônica do Amazonas no Teatro Amazonas.
Recebeu orientação vocal de nomes como Yuka Almeida Prado, Angelo Fernandes, Alberto Mastromarino e Gisele Ganade, e trabalhou sob a regência de maestros como Abel Rocha, Cinthia Alireti, Fernando Malheiro, Gabriel Rhein Schirato, Luis, Gustavo Petri, Mitia D´Acol, Priscila Bomfim e Rubens Ricciardi.
Bacharel em Música com habilitação em Percussão Erudita pela Fames e pós-graduando em Música com Ênfase em Educação Musical. Natural de Tatuí- SP, iniciou seus estudos musicais aos três anos de idade no Conservatório de Tatuí, onde cursou violino e percussão. Em 2003, ingressou na Orquestra de Metais Lyra Tatuí, realizando turnês pelo Brasil, Alemanha, Espanha e Holanda. Como solista, esteve à frente de alguns grupos como Orquestra Sinfônica do ES, Orquestra Camerata Sesi e Banda Sinfônica da Fames. Como músico convidado, atuou na Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Camerata Sesi, Corpo Musical da PMES, entre outros. Atualmente, é timpanista e chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do ES e professor do Projeto Música na Rede- ES.
Natural de São Paulo, o maestro Gabriel Rhein-Schirato é um dos nomes mais importantes no campo da ópera no Brasil. Reconhecido por suas atuações em diversos títulos como Carmen, Rigoletto, Il Trovatore, A Flauta Mágica e O Barbeiro de Sevilha, tem se apresentado em palcos como o Theatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Theatro São Pedro, Theatro da Paz e Palácio das Artes. Nos últimos anos, regeu diversas estreias mundiais de obras cênico-vocais de compositores brasileiros, incluindo Maurício De Bonis, Antonio Ribeiro, Denise Garcia, Thais Montanari, Leonardo Martinelli, Marcus Siqueira e André Mehmari.
Desenvolve intenso trabalho artístico-pedagógico sobre o repertório operístico, sendo um dos fundadores do Ópera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Trabalhou na especialização de cantores líricos junto à Academia de Ópera do Theatro da Paz, Academia de Ópera Bidu Sayão (Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Academia de Ópera do Theatro São Pedro, Ópera Estúdio da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul e VOE – Vitória Ópera Estúdio (Festival de Música Erudita do Espírito Santo).
É coordenador musical, regente, e membro do Núcleo de Criação do Festival de Música Erudita do Espírito Santo.
Atua há mais de trinta anos como maestro titular da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo. Estudou na UFRJ, na UFMG e na UnB e teve aulas complementares com professores do Conservatório de Moscou, Manhattan School of Music e Arts Academy – Istituzione Sinfonica di Roma. É mestre em Música (Regência, Práticas Interpretativas) e bacharel em Música (Regência). Já dirigiu, como maestro convidado, algumas das principais orquestras do Brasil e do mundo, em países como Itália, Portugal, Polônia, México, Chile, etc.
Diretor teatral, ator e professor de teatro com 20 anos de experiência na direção de espetáculos teatrais, ópera, peças musicais, etc. Bacharel em Direção Teatral (UFRJ), abordou a teatralidade operística em seu Mestrado em Artes Cênicas (UNIRIO). Entre suas produções recentes, destacam-se as montagens de Clitemnestra (2024) no Festival de Música Erudita do Espírito Santo, O Elixir do Amor (2024) e Pagliacci (2023), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro; e suas encenações de Carmen, em 2019 no Festival de Música Erudita do Espírito Santo, e em 2015 no Palácio das Artes. Desde 2013, é professor da Faculdade de Artes Cênicas da CAL. Em sua trajetória, trabalhou com nomes como Livia Sabag, Julianna Santos, André Heller, Mirna Rubim e Gustavo Gasparani.
Barítono, fez sua estreia em 2012 no prestigiado Theatro da Paz, em Belém. Desde então, consolidou sua carreira interpretando vários personagens em mais de vinte importantes produções operísticas, com destaque para: Enrico em Lucia di Lammermoor e Dr. Malatesta em Don Pasquale, de Donizetti; Blansac em La scala di seta, de Rossini; Conde Almaviva em Le nozze di Figaro e Guglielmo Così fan tutte, ambas de Mozart; e os verdianos Giorgio Germont em La traviata, Tom em Un ballo in maschera, entre outros. Sua experiência internacional inclui Herr Fluth da ópera Die lustigen Weiber von Windsor de Otto Nicolai, em Weimar, na Alemanha. Atualmente é professor de canto lírico no Instituto Estadual Carlos Gomes e desenvolve diversos projetos no Studio iS.
Premiada nos concursos Maria Callas (São Paulo) e James Toland Vocal Arts (Califórnia), Isabella Luchi foi solista em concertos e montagens de ópera como Carmina Burana, Nona Sinfonia de Beethoven, Flauta Mágica (Pamina), A Criada Patroa (Serpina) e A dinner engagement (Susan). A capixaba integra o Atelier de Composição Lírica do Theatro São Pedro, em parceria com o compositor Fernando Dias Gomes, com quem formou o Duo Darueira, de canto e piano. Teve dois papeis escritos para si: Flora em A Procura da Flor, de André Mehmari e Condessa em Contos de Júlia de Marcus Siqueira. Apresentações futuras incluem papeis em Macbeth, no Theatro Municipal de São Paulo e Orfeu no Inferno, Theatro São Pedro.
Jacqueline Lima é uma mulher preta, violinista, professora e vencedora do “Prêmio da Música Capixaba” de melhor instrumentista do Espírito Santo. Nascida em 1988, foi musicalizada desde a infância no projeto social da Igreja Batista, na qual sua mãe e toda a família também receberam formação musical.
Atua como violinista da Orquestra Camerata SESI/ES desde 2007, da Orquestra Filarmônica de Mulheres do ES desde 2020, e desde de 2011 também atua nas Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (OSES), onde segue sob a regência do maestro Helder Trefzger e outros maestros renomados no meio musical brasileiro e internacional, exercendo a função de spalla em variados concertos.
Jonathan Azevedo iniciou seus estudos de violoncelo aos 15 anos na OPES, com mestres como Marcelo e Atelisa de Salles e Hugo Pilger. Participou de masterclasses com nomes como Antônio Meneses, Márcio Carneiro e Julian Rachlin. Atuou em orquestras como Cesgranrio e Camerata SESI, além de se apresentar com artistas como Djavan, Yamandu Costa e Eliane Coelho. Atualmente, é violoncelista da Camerata SESI, chefe de naipe de violoncelos da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e integra o Quarteto Bratya.
Lidia Bazarian é pianista, pesquisadora, e desenvolve inúmeras atividades didáticas. Sua trajetória artística evidencia e destaca interpretações de obras ligadas à produção da música atual, dos séculos XX e XXI, com estreias e gravações de obras contemporâneas nacionais e estrangeiras, valorizando esse repertório e colaborando ativamente com os compositores mais atuantes. Graduou-se pela ECA, na Universidade São Paulo. Estudou com Caio Pagano, Daisy De Luca e Beatriz Román. Como bolsista do CNPQ, fez uma pós-
graduação em piano com Edson Elias, na École Normale de Musique de Paris. Realizou turnês pelo Brasil, Estados Unidos (Washington e Nova York), países da Europa (Portugal, França, Alemanha, Inglaterra, Bélgica, Dinamarca e Suécia) e Japão, apresentando-se como solista, em música de câmara e como pianista dos grupos Novo Horizonte, Sonâncias e Camerata Aberta, grupo contemplado com o prêmio APCA em 2010 e o Prêmio Bravo! 2012 de melhor Cd de música erudita.
Formada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Recentemente, concebeu e dirigiu uma nova produção de Madama Butterfly apresentada no Teatro Colón de Buenos Aires, no Theatro Municipal de São Paulo. Em 2022, assinou a direção cênica das estreias de duas óperas brasileiras, A Procura da Flor e O Canto do Cisne. Em 2019, sua encenação de L’Italiana in Algeri, no Theatro São Pedro, foi eleita a melhor montagem de ópera pelo Guia da Folha de São Paulo. Dentre suas produções premiadas estão também Salomé, vencedora do Prêmio Concerto 2014, e L’Enfant et les Sortilèges, condecorada com seis prêmios no XV Prêmio Carlos Gomes. Desde 2022, é diretora artística do Festival de Música Erudita do Espírito Santo, no qual atuou como curadora em 2020 e 2021. Foi idealizadora e curadora da Academia de Ópera 2021, da Fundação Clóvis Salgado, ao lado do maestro Gabriel Rhein-Schirato.
Encenador italiano, foi colaborador de dois dos maiores diretores cênicos da atualidade, Franco Zeffirelli e Graham Vick. Trabalhou em dezenas de produções nas principais casas de ópera da Itália como o Teatro alla Scala, Ópera de Roma, o anfiteatro Arena di Verona, Teatro La Fenice, em Veneza, entre outros. Atuou também em companhias de ópera internacionais como The Metropolitan Opera House, em Nova York, Washington e Los Angeles Opera, NNT, em Tóquio, Royal Opera House, em Londres, Teatro Real, em Madrid, Teatro Liceu, em Barcelona, Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, Teatro Kremlin, em Moscovo, e no Theatro Municipal de São Paulo.
Maurício De Bonis nasceu em São Paulo em 1979. Professor da UNESP, onde coordena o Grupo Música Viva, graduou-se em Composição pela USP sob a orientação de Willy Corrêa de Oliveira. Participou do 40º Festival de Darmstadt e dos principais festivais de música contemporânea do Brasil, e colaborou com os conjuntos Land’s End Ensemble (Canadá), Icarus Ensemble (Itália), Fractal Guitar Trio (México), Ensemble Plurisons, Abstrai Ensemble e Camerata Aberta. Teve suas óperas Os Circunvagantes e Primavera encomendadas pelo Palácio das Artes de Belo Horizonte e pelo Theatro Municipal de São Paulo.
Paulistano, atuou como ator e cantor em São Paulo, até transferir-se para a Espanha, onde iniciou sua carreira como tenor em produções operísticas. Graduado em regência pela FASM, é mestre em Música pela UNICAMP. Colaborou por três anos com o Théâtre de La Monnaie de Bruxelas, e atuou em inúmeros teatros europeus, entre 1978 e 1998, retornando ao Brasil, onde iniciou sua carreira de diretor cênico de óperas e professor. De 2004 a 2023 foi coordenador do Ópera Estúdio da EMESP, e da Academia de Ópera do Theatro S. Pedro. Em 2022, atuou como tenor na estreia de O Canto do Cisne, com música de Leonardo Martinelli e libreto de Livia Sabag, e na Ópera dos Três Vinténs, de Brecht-Weill. Em 2024, concebeu e apresentou as séries Na rota da Zarzuela, Franco Corelli, o príncipe dos tenores e Vissi d´arte, a trajetória da soprano brasileira Eliane Coelho, na Radio Cultura FM de São Paulo, e estreou seu espetáculo Mauro Wrona Show, 50 anos em órbita, sobre sua carreira.
Cantora lírica capixaba de maior expressão. Bacharel em História pela UFES e Canto pela EMES, Natércia Lopes aperfeiçoou-se no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Na Itália, estudou no Teatro Alla Scala, em Milão, com os renomados maestros Romano Gandolfi, Carlo Camerini e Otello Borgonovo. Em Siena, estudou na Accademia Chigiana com o prestigiado maestro Giorgio Favaretto. Cantou na Polônia, França e Portugal. No Brasil, cantou em alguns dos principais teatros brasileiros, como o Theatro Municipal de São Paulo, a Sala Cecília Meireles, o Palácio das Artes e o Teatro Guaíra. Foi Diretora da FAMES e Coordenadora de Cultura da UFES. Atuou como diretora artística do Festival de Música Erudita do Espírito Santo de 2014 a 2021. Em 2021, foi imortalizada pela Academia de Música do Brasil.
Nascida na capital Paulista, Nathalia Maria é bacharel em oboé pela Unesp e integrante da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo – OSES. Tem formação musical pelo Conservatório de Tatuí; Escola Municipal de Musica de São Paulo e Instituto Baccarelli. Além de possuir cursos como pós -graduação em Música com ênfase em educação e História da Arte Durante sua trajetória atuou em grupos artísticos como: Orquestra Sinfônica Heliópolis do Instituto Baccarelli, Orquestra jovem de Guarulhos, Orquestra do Instituto Senai, Theatro São Pedro e Orquestra de Mogi das cruzes onde atuou como monitora de madeiras no polo educacional da cidade. Além de participação de festivais pelo Brasil. Atualmente, Nathalia é professora assistente de oboé na Faculdade de Música do Estado de Espirito Santo e fundadora da Orquestra OCA sinfônica onde atua na produção artística e coordenação pedagógica. Seu foco principal abrange no ensino humanizado no oboé e prática de estudo.
Doutor em História da Arte e bacharel em Belas Artes e Música pela Universidade Nacional de Rosário, o profissional tem mais de vinte anos de carreira internacional em teatros da Europa, Estados Unidos, China e América Latina. É autor da cenografia de mais de cinquenta produções, incluindo óperas, balés e musicais, com reconhecimento crítico. Recentemente, trabalhou em projetos como Andrea Chénier, Madama Butterfly, Manon Lescaut e Carmen, além de ter realizado produções de Il Trittico, A Verbena de la Paloma e A Noviça Rebelde.
Fundada em 1977 como Orquestra de Câmara do Espírito Santo, a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) consolidou-se como uma das principais instituições culturais do Estado, tendo como maestro titular Helder Trefzger desde 1992. Ao longo de sua trajetória, contou com renomados regentes nacionais e internacionais, além de dialogar com a cultura capixaba ao integrar a música erudita com manifestações populares, como bandas de congo, o Ticumbi de São Benedito e artistas do rap local.
Mantida pelo Governo do Espírito Santo e atualmente gerida pela Companhia de Ópera do Espírito Santo (Coes), a Oses desenvolve projetos de formação de plateia e democratização da música, como os Concertos Didáticos, Orquestra nas Escolas, Sinfônica no Parque e produções especiais que aproximam o repertório sinfônico de diferentes públicos.
Mandarino iniciou seus estudos em Brasília, onde além do canto estudou piano, violino e regência. Em 1999, recebeu a Bolsa Virtuose do governo brasileiro, que lhe permitiu aperfeiçoar-se na Accademia Lirica Italiana com o tenor Pier-Miranda Ferraro, tendo também o barítono Franco Iglesias como importante referência.
Desde sua estreia como Edgardo em Lucia di Lammermoor, atua regularmente nos principais teatros e salas de concerto do Brasil em papéis de destaque de Puccini, Verdi, Offenbach e Stravinsky, além de obras sinfônico-corais como o Requiem de Verdi e a 8ª Sinfonia de Mahler. Pós-graduado em voz, neurociência e comportamento, e em formação em terapia cognitivo-comportamental, dedica-se também à formação de novos cantores.
Robert Willian Gomes iniciou seus estudos em canto aos 16 anos pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica do Palácio das Artes, onde veio a formar-se em 2019 sob orientação do Professor Diego D’Almeida, com quem estudou até 2022 na Universidade do Estado de Minas Gerais. No período foi ganhador da VI Edição do Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – sob a batuta do Maestro Roberto Tibiriçá. Participou de montagens com a Cia Mineira de Ópera, sob direção musical de André Brant, foi selecionado para o programa Jovem Músico BDMG 2019 e para o Programa Assembleia Cultural 2020.
Mudou para São Paulo e formou-se na Academia de Ópera do Theatro de São Pedro sob orientação de Kismara Pezzati, Daniel Gonçalves, Michiko Tadhiro e Norma Gabriel
Participou dos seguintes festivais: Vitória Ópera Estúdio e Festival de Óperas de Pernambuco, e foi premiado na primeira edição do Concurso GRU Canto da Orquestra Sinfonica de Guarulhos no ano de 2023. Dois anos depois, foi ganhador do primeiro lugar na categoria 18 a 24 anos na 4° edição do Concurso Natércia Lopes.
Tamara Lopes é encenadora e pesquisadora. Em 2025, assinou a direção cênica e a direção de arte da ópera A Voz Humana, de Poulenc. Colaborou como assistente de direção do italiano Marco Gandini no Vitória Ópera Estúdio, por dois anos consecutivos: La Molinara, de Paisiello, em 2025, e La Scala di Seta, de Rossini, em 2024. No mesmo ano, dirigiu a estreia latino-americana de Catone in Utica, de Vivaldi, e foi assistente de figurino de Fábio Namatame na ópera Clitemnestra, de Marcos Siqueira com libreto de Livia Sabag e João Luiz Sampaio, no 12º Festival de Música Erudita do Espírito Santo. Dentre suas outras direções cênicas estão Così Fan Tutte, Carmen, Transtornos e A Filha do Regimento.
Thati Reis, soprano brasileira formada em canto pelo IA-Unesp, possui uma carreira marcada por diversas apresentações em concertos e óperas. Foi academista no Coro da OSESP e também cantou no Coro Sinfônico da mesma Orquestra. Participou da Academia de Ópera do Theatro São Pedro em 2018 e 2019.
Entre suas notáveis performances, destacam-se Ariadne auf Naxos de Richard Strauss, onde Tatiane interpretou o papel de Najade no Theatro São Pedro em Dezembro de 2022 e O Peru de Natal de L. Martinelli, no papel de Rose, também no Theatro São Pedro, em dezembro de 2019.
Além disso, Tatiane Reis participou de outras produções musicais como Concerto em Homenagem a Joaquina Lapinha no FAN – BH em Outubro de 2017; Sonho de uma Noite de Verão de B. Britten, sob direção de Jorge Takla e Claudio Cruz, em 2018; Cinderela, de Pauline Viardot, sob direção de Julianna Santos e Priscila Bomfim, em 2024;
Missa Colonial do Padre José Mauricio, com regência de Luiz de Godoy, junto ao coro Meninos Cantores de Hamburgo e a Orquestra Sinfônica da USP, em junho de 2022.
Tati ganhou o prêmio de Melhor interpretação de Música Brasileira Baiana no Salvalírico em maio de 2012, e foi finalista do Concurso de Canto Joaquina Lapinha em 2022 e 2024.
Administrador, profissional de marketing, contabilista, organizador, projetista e produtor. Atento às transformações do mercado e ciente da importância da valorização da cultura, o capixaba revela-se um projetista cultural sensível e dinâmico, produzindo projetos criativos de alta valorização social e ao mesmo tempo cultural. Traz na bagagem eventos realizados para empresas com credibilidade no mercado nacional e internacional, entre eles o Festival de Música Erudita do Espírito Santo e o Natal de Encantos.
Atualmente, além de gestor da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, exerce o cargo de presidente da Companhia de Ópera do Espírito Santo. Foi um dos diretores fundadores do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto e membro por dois mandatos do Conselho Estadual de Cultura (Câmara de Artes Musicais). Em 2015, lançou, em parceria com a arquivista Leila Valle, o livro Inventário do Acervo da Companhia de Ópera do Espírito Santo – As óperas encenadas no Espírito Santo e, em 2020, Memórias da Serra, em parceria com a jornalista Carol Veiga.
Valéria Lovato, iniciou na iluminação aos quinze anos, em teatros de grupo. Estudou Física na Unicamp, formou-se em Iluminação na SP Escola de Teatro, em Lighting Design na Accademia alla Scala e em Fotografia pela Unicid. Coordenou por sete anos a equipe de luz do Theatro Municipal de SP e atuou como lighting designer em Os pescadores de Pérolas, Nabucco e O Canto do Cisne, entre outros. Foi docente na SP Escola de Teatro de 2017 a 2022 e na Accademia alla Scala, em 2025. Hoje é programadora no Teatro alla Scala, onde atuou como datore luce em Der Rosenkavalier, em 2024.
Estudou no Conservatório Pernambucano de Música e está concluindo o bacharelado na UFPE. Personagens já interpretados: Frasquita (Carmen de Bizet), Lola (Cavalleria Rusticana de Pietro Mascagni), Lauretta (Il Maestro di Musica de Pergolesi), Colombine (Fête Galante de Ethel Smyth), Papagena (Die Zauberflöte de Mozart), Susanna (Le Nozze di Figaro de Mozart). Foi solista no Magnificat BWV243 e no O Ursprung der Liebe BWV34 de Bach, no Gloria RV589 e no Dixit Dominus RV594 de Vivaldi, e na Missa em G D167 de Schubert. Participou dos seguintes festivais: Femusc-Jaraguá do Sul/SC, SESC-Pelotas/RS, Femusik-Novo Hamburgo/RS, Fimus-Campina Grande/PB, e VOE-Vitória/ES. Foi semifinalista no Concurso Joaquina Lapinha-SP, e primeiro lugar no 4º Concurso de Canto Natércia Lopes ES.
O capixaba Willian Lizardo é bacharel em Música, com habilitação em Piano, pela Faculdade de Música do Espírito Santo, e mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao longo de sua formação foi orientado por importantes pianistas brasileiros, como Miguel Proença, Luis Senise e, atualmente, recebe mentoria artística da prestigiada pianista Linda Bustani.
Atuou em diversas salas de concerto, no Brasil e na Europa, como solista e camerista. Foi premiado nos concursos Villa-Lobos (2009), Souza Lima (2011) e no Concours International de Piano de Saint Paul Les Trois Châteaux (França, 2024). Recebeu o prêmio Melhor Intérprete de Alberto Nepomuceno no 1° Concurso Internacional do EIPOC (Portugal) e, em 2023, conquistou o 1° lugar na categoria Concerto no 3° Concurso GruPiano da Orquestra Sinfônica de Guarulhos (São Paulo).
Bacharel em Música, Mestre em Psicologia da Educação e Doutora em Psicologia Social, Yara Caznok é docente do Instituto de Artes da UNESP desde 1994, atuando hoje como Professora Senior na Pós-Graduação, nas áreas de Análise e Educação Musical. É Consultora ad hoc de diversos programas socioeducativos de ensino musical e, desde 2018, é Conselheira do Programas Educativos da Sociedade de Cultura Artística de São Paulo. Sua produção bibliográfica inclui livros e artigos publicados em revistas e periódicos acadêmicos e, em 2019, realizou a série de vídeos “Formas musicais” com a OSESP.